sexta-feira, 19 de março de 2010
SÍMBOLO FEITO PELO MESTRE CRÉO MAGNO.
História do Aikijutsu
Este método de Aikijutsu veio para o Brasil com o Grão Mestre Yoshimasa Nagashima, que lecionava em regra apenas Judô na Associação Cristã de Moços no bairro da Lapa no Rio de Janeiro.
Porque apenas Judô?
Naquela época os japoneses que ensinavam a cultura de seu país através dos esportes tradicionais, tinham o cuidado de não transmitir os conhecimentos das artes marciais, ou seja, aquelas que eram utilizadas nas batalhas reais, ou melhor, dizendo, da forma como eram utilizadas nas batalhas reais, onde um soldado, guerreiro, se utilizava de seu corpo e que qualquer outro artifício a seu alcance para eliminar seu oponente e salvar sua própria vida. Devido a isso, nosso Mestre ensinava de uma forma geral o Judô, mas para alguns de seus alunos, alunos estes, escolhidos por ele, procurou transmitir o seu conhecimento de forma integral, para que este não fosse perdido com o tempo e pudesse ser perpetuado no futuro, pedindo a esses leais discípulos que perpetuassem seus métodos e sua origem, em sua tradicional escolas japonesa, Daí Nippon Butokukai.
Esses Honrados Homens escolhidos pelo Mestre foram o seu primeiro aluno Mestre Antônio Vieira da Silva e um dos mais jovens da época o Mestre José Higino Alves Nunes.
Eles continuaram divulgando os ensinamentos do velho Mestre com o mesmo intuito, e mantendo as origens honradas por seu Mestre. Tanto que também não lecionavam de forma aberta as artes transmitidas, continuaram escolhendo aqueles que realmente mereciam aprender de forma completa todos os ensinamentos confiados a eles.
Esses alunos são: Mestre Créo Jerônimo Magno da Silva – 8º Grau de Akijutsu, Mestre Antonio Carlos Pena – 6º Grau de Akijutsu e Sandro Soares Barbosa – 4º Grau de Akijutsu.
Créo Jerônimo Magno da Silva (Sub Oficial da Policia Militar – RJ onde atuou durante muitos anos no Batalhão de Operações Especiais – BOPE e posteriormente esta trabalhando na equipe que presta segurança para os governadores do Estado do Rio de Janeiro – 1950 a 2005), quando começou a aprender as técnicas de defesa e ataque onde o maior objetivo e manter a própria vida e a integridade física, neutralizando de forma eficaz e rápida os ataques dos adversários, com o mínimo de esforço possível e o máximo de eficiência, percebeu que aquela arte era fundamental para sua vida, mas que deveria ser adaptadas as realidades dos novos tempos, pois hoje não andamos nas ruas com espadas, arco e flechas ou coisas do tipo, o que encontramos são indivíduos, com muito conhecimento de combate corporal, preparados para um combate real, nas ruas do Rio de Janeiro as armas de fogo são comuns, assim como as armas brancas em suas diversas formas. Desta forma, resolvem adaptar as técnicas ‘arcaicas’ para um método utilizável nas ruas com segurança, convidou para essa tarefa seu amigo Sandro Soares Barbosa, eles treinavam cerca de quatro horas por dia durante a semana e aos fins de semana esse treino se estendia durante dez e ate doze horas, ate que a exaustão os fizesse parar, para alguns destes treinos contavam com a participação de algumas outras pessoas que eram Islan (filho do Créo), Professor Antonio Carlos Pena e os Alunos, Augusto Gomes Couto e os recém saídos do Exercito Brasileiro, Josan Martiniano e Luiz Flavio, que os ajudavam a por em pratica as adaptações que muitas das vezes foram reformuladas por eles.
Nascendo assim este método que é único o mundo em abrangência e eficácia, no que se refere à arte de combater o homem em todas as suas esferas.
O Aikijutsu se utiliza de algumas armas para se compor, a principal delas é o próprio corpo que combate a todos as outras, alem desta utilizamos técnicas com facas, bastões (longos, médios e curtos) e a tonfa. O principal diferencial do método brasileiro é a utilização do ambiente como arma, ou seja, os praticantes aprendem a utilizar o ambiente onde está a seu favor assim como todo o material que se encontre a sua volta.
Os treinamentos vão de ambientes fechados, com agrupamentos de pessoas ou ao ar livre as técnicas abrangem até métodos de fabricação de “armas” utilizáveis em caso de necessidade, que em mãos despreparadas podem parecer inofensivas, mas para nossos praticantes se necessário serão letais.
Esta adaptação aos meios torna este sistema muito eficiente e rápido, com um aprendizado simples e eficaz, uma verdadeira integração do homem moderno as necessidades reais de auto segurança e defesa pessoal, alem de melhorar alto confiança e a alto estima dos praticantes, desenvolvendo e fortalecendo o corpo.
O uniforme utilizado e qualquer roupa que não limite a movimentação corporal, ou em alguns casos uniformes operacionais, hoje durante os treinos utilizamos um uniforme, não obrigatório, que é formado de um calça ou uma bermuda preta e uma camisa camuflada para os alunos e preta para os professores e branca para os mestre, com o símbolo da Liga Brasileira de Lutas Associadas (única entidade habilitada a formar professores e instrutores neste método) e nas costas o símbolo do Aikijutisu que foi idealizados pelo Mestre Créo Magno.
Hoje existem poucas pessoas habilitadas a ministrar aulas deste método brasileiro de Aikijutsu, são elas:
Mestre Antônio Vieira da Silva – 9º Grau
Mestre José Higino Alves Nunes – 9º Grau.
Mestre Antônio Carlos Pena – 6º Grau.
Professor Sandro Soares Barbosa – 4º Grau.
Professor Josan Martiniano – 2º Grau.
Professor Augusto Gomes Couto – 1º Grau.
CONTATO: ligabrasileira@gmail.com
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